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terça-feira, 13 de março de 2012

Governo do DF anuncia corte de ponto de professores em greve

12/03/2012 16h35 - Atualizado em 12/03/2012 16h35

Governo do DF anuncia corte de ponto de professores em greve

De acordo com porta-voz, medida vale a partir desta segunda-feira (12).
GDF diz que não ter recursos para atender reivindicações da categoria.

Do G1 DF, com informações do DFTV


O porta-voz do governo do Distrito Federal, Ugo Braga, informou na tarde desta segunda-feira (12) que o GDF vai cortar o ponto dos professores da rede pública de ensino que aderiram a greve. "O governo não pode pagar professor que não vai ao trabalho. Hoje já foi cortado", disse.
O porta-voz afirmou que o governo não pretende recorrer à Justiça para barrar o movimento grevista. De acordo com Braga, a ordem do governador Agnelo Queiroz é insistir no diálogo com a categoria e forçar os professores a uma "reflexão".
Mais de 540 mil alunos da rede pública de ensino do DF estão sem aula nesta segunda (12). De acordo com Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a categoria resolveu parar após o governo do DF não cumprir acordo estabelecidos em 2011.
Em entrevista ao G1, a diretora do sindicato, Roselene Correa, informou que a categoria entregou no início do governo Agnelo uma pauta extensa de reivindicações.
"O que nos levou à greve é um acordo de abril do ano passado que não foi cumprido, principalmente em dois itens: plano de saúde e reestruturação do plano de carreira. Isso passa pela recuperação salarial. Queremos a isonomia com demais categorias do serviço público no DF de nível superior. A negociação é que vai definir os índices de reajuste", ressaltou.
Segundo o sindicato, as 649 escolas públicas do DF vão permanecer fechadas até, pelo menos, 20 de março, quando será realizada uma nova assembleia.
A Secretaria de Educação afirma que o governo está impossibilitado de atender todas as reivindicações dos professores em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os gastos com pessoal estariam quase no limite do que permite a lei, segundo o GDF.
Na semana passada, quando os professores decidiram em assembleia decretar greve, o governador disse que o governo não tem como dar aumento para nenhuma categoria do governo este ano, devido à LRF. Agnelo destacou que o segmentou foi o que recebeu maior reajuste na atual gestão.
"Como explicar para a população que vai suspender um serviço essencial uma categoria que recebeu 14% de reajuste, o dobro da inflação, e com piso três vezes maior que o nacional?", disse Agnelo.
O secretário de Educação, Denílson da Costa, enfatizou que mais de 90% dos pedidos de negociação, que começaram ano passado, já foram atendidas.

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