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terça-feira, 20 de março de 2012

Após denúncia, distrital cancela contratos suspeitos de irregularidades


19/03/2012 20h52 - Atualizado em 19/03/2012 20h52

Após denúncia, distrital cancela contratos suspeitos de irregularidades

Deputada Liliane Roriz (PSD) alugava três veículos de pessoas físicas.
Parlamentar afirmou que com a medida 'não dá margem para dúvidas'.

Do G1 DF, com informações do DFTV


A deputada distrital Liliane Roriz (PSD) cancelou nesta segunda-feira (19) três contratos de aluguel de carros com suspeitas de irregularidades. O cancelamento foi divulgado três dias após denúncia da TV Globo de que a parlamentar tinha assinado contratos com pessoas físicas. De acordo com Liliane, esse tipo de aluguel é mais barato do que em locadoras. “Eu decidi porque, cancelando os três, não daria margem para nenhuma dúvida”, disse.
A deputada, que é presidente da Comissão de Assuntos Sociais da Câmara Legislativa, disse que usava os carros para reuniões itinerantes com a comunidade. Ela informou que, a partir de agora, vai usar seu veículo particular para fazer o trajeto.
“Vou no meu carro, [vou] botar tudo dentro do meu carro e ir. Eu estou prestando um serviço para a comunidade”, explicou.
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Liliane alugava um carro de Adriana Aparecida da Silva por R$ 2,5 mil por mês, mas no endereço listado como o da dona do veículo mora uma dona de casa que disse nunca ter prestado serviços para a parlamentar.
A distrital também mostrou nota do aluguel de um carro de uma moradora do Guará. Uma irmã da suposta dona do veículo negou a existência do contrato.
MP investiga possíveis abusos
O Ministério Público do Distrito Federal investiga os gastos dos deputados distritais com a verba indenizatória. De acordo com informações do MP, dos 24 parlamentares, 20 gastaram o benefício mesmo nas férias.
Todos os meses, os distritais recebem R$ 20 mil para custear gastos como combustível, locação de imóveis e veículos, consultorias e divulgação de atividade parlamentar. Esse valor era de R$ 11,2 mil, mas foi reajustado em 77% em fevereiro.
Os promotores do MP querem detalhes de como foi usada a em janeiro e pediram contratos e notas fiscais de aluguel de imóveis, de carros, de prestadores de serviços e de divulgação. O pedido foi enviado no fim do mês passado à presidência da Câmara Legislativa.
A solicitação foi motivada pela manutenção de gastos em pleno mês de recesso. Em janeiro, a Câmara legislativa ficou vazia, mas mesmo assim teve parlamentar que continuou gastando, por exemplo, como combustível.

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