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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Servidores e Empregados do GDF realizam manifestação unificada

Servidores e Empregados do GDF realizam manifestação unificada

Públicada em 19/04/2012

Não é apenas a categoria dos professores do ensino público que está descontente com o GDF. Na manhã desta quinta-feira (19), diversas categorias reunidas pela CUT-DF e pelo Fórum em Defesa do Serviço Público realizaram uma manifestação ao lado do Palácio do Buriti.

O foco do ato foi a publicação do decreto 33.550, em fevereiro passado, que determina uma política de reajuste zero para todas as categorias. Com o decreto, o GDF afirma que estão suspensas para 2012 qualquer concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título. Porém, na contramão do que afirma o governo, milhões do dinheiro público estão sendo gastos com publicidade, emendas e outras medidas que beneficiam setores já privilegiados, menos o trabalhador do DF.

"Exigimos valorização e respeito às categorias que lutam por uma Brasília melhor. As ações do governo estão em desencontro com os anseios dos trabalhadores, dos servidores públicos do GDF", disse o presidente da CUT-DF, José Eudes.

Enfatizando sempre a unidade das categorias, os sindicalistas presentes não descartaram a possibilidade de uma greve geral no serviço público do DF. "Vamos lutar com unidade e fazer o governo mudar a sua lógica com relação aos servidores. Temos que dizer não ao desmonte do serviço público. Nossa luta é muito maior que a de uma categoria só; é uma luta conjunta. Estamos tentando acertar nossos passos com o governo, mas se o cenário atual, de inflexibilidade e morosidade, permanecer, decretaremos um movimento grevista unificado", avaliou o secretário geral da Central, Cícero Rôla.

Em nota, a CUT-DF destacou que “passados mais de um ano do atual governo, a mudança proposta por Agnelo ainda não chegou na forma dos benefícios e benfeitorias almejados e tampouco os servidores e empregados públicos do GDF tiveram suas reivindicações atendidas, a maioria delas em forma de propostas pré-eleitorais”.

Ao final do ato, os servidores se juntaram aos professores para uma grande manifestação em frente ao Buriti.

Secretaria de Comunicação da CUT-DF

Contra o Decreto do Reajuste Zero, dia 19/04, às 10h, servidores e empregados do GDF da base do SINDSER irão ao Buriti

Contra o Decreto do Reajuste Zero, dia 19/04, às 10h, servidores e empregados do GDF da base do SINDSER irão ao Buriti

Públicada em 16/04/2012

Todos e todas à luta
  O cenário político de corrupção estabelecido nos governos Arruda e Roriz afundou o Distrito Federal em uma crise de solução quase inatingível. Com as eleições de 2010, e a oportunidade de trazer para a principal cadeira do Executivo local um governo que representasse a esperança de uma nova política para o GDF, a população de Brasília se uniu e elegeu um governador que naquele momento reunia as expectativas dos trabalhadores e da sociedade. A palavra de ordem dos eleitores nas urnas foi a de mudança.


Passados mais de um ano do atual governo, essa mudança ainda não chegou na forma dos benefícios e benfeitorias almejados e tampouco os servidores e empregados públicos do GDF tiveram suas reivindicações atendidas, a maioria delas em forma de propostas pré-eleição.


As categorias do GDF, cansadas de cobrar e de lutar pelo cumprimento das promessas do atual governo, estão unindo forças para dar ao movimento reivindicatório a dimensão que ele deve ter para que sejam ouvidas e respeitadas pelo governo do DF.


Os servidores e empregados públicos, assim como a CUT – Fórum em Defesa do Serviço Público e movimentos sociais não aceitam que a lei de responsabilidade fiscal seja usada como escudo contra as nossas justas reivindicações e como justificativa para as medidas de contenção dos gastos com pessoal, conforme Decreto publicado que prevê reajuste zero para as categorias.


 Com isso, o GDF perde a oportunidade de trazer novos ares à capital ao transformar em questionamentos às reivindicações trabalhistas. Prova disso é a greve dos professores e professoras do ensino público, deflagrada no dia 12 de março sem previsão de término. A permanência desta realidade impulsiona a ampliação da deflagração de movimentos grevistas em todo o Distrito Federal.


Na contramão do que afirma o governador, milhões do dinheiro público estão sendo gastos com publicidade, emendas e outras medidas que beneficiam ainda mais setores já privilegiados, menos o trabalhador e a trabalhadora do DF.
Temos a plena convicção de que as mudanças que o povo do Distrito Federal deseja passa pelo investimento em políticas públicas que melhorem o atendimento à população em todas as áreas (saúde, educação, transporte, segurança, lazer, cultura) e pela valorização dos servidores e empregados públicos que são os verdadeiros agentes que impulsionam a máquina pública.


Não ao reajuste Zero. Valorização e respeito às categorias que lutam por uma Brasília melhor.
Não recuaremos diante do cenário imposto. Continuaremos ocupando as ruas do Distrito Federal e utilizando o direito de greve para termos, de fato, um governo que priorize a qualidade do serviço público.
  CUT-DF e Fórum em Defesa do Serviço Público