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sexta-feira, 18 de maio de 2012

GDF autoriza nomeação de quase mil concursados para saúde e educação

8/05/2012 12h01 - Atualizado em 18/05/2012 13h04

GDF autoriza nomeação de quase mil concursados para saúde e educação

Saúde terá 635 convocações; na educação serão nomeados 338 servidores.
Convocados têm o prazo de 30 dias para tomar posse.

Do G1 DF

O governo do Distrito Federal (GDF) publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (18) a nomeação de 973 servidores para as áreas de Saúde e Educação, aprovados em concursos públicos.

Para a saúde, são 635 pessoas convocadas para os cargos de médico, enfermeiro, técnico de higiene dental, fisioterapeuta, técnico administrativo, técnico em laboratório, auxiliar de patologia clínica, nutricionista, motorista, técnico em radiologia, técnico em nutrição e administração.

De acordo com o GDF, a intenção é recompor as equipes que fazem parte do Programa de Saúde da Família, ampliar os 54 leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, além de mais 20 neonatais. O governo informou que vai substituir os contratos temporários vigentes no Hospital de Santa Maria e pretende auxiliar de forma administrativa a gestão da Secretaria de Saúde.

Por telefone, o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, afirmou que as contratações são necessárias para dar “reforço ao quadro atual”. “Estamos de olho no reforço à cobertura da saúde da família. Nós temos no DF o pior índice. Apenas 12% da população é beneficiada e com as contratações vamos passar para 30%. Até o fim do ano a meta do governo é chegar a 50%”, disse.

Barbosa afirmou ainda que será possível a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas, região a 26 quilômetros de Brasília, e de centros cirúrgicos. “As contratações visam ainda a redução do pagamento de horas-extras. É preciso contratar para completar o quadro. A ideia é reduzi-las com este reforço no número de servidores do quadro. Meu objetivo é levar as horas-extras a zero no DF”, completou.


Na educação, o GDF pretende substituir 338 servidores que saíram por aposentadoria, pedido de exoneração ou falecimento e preencher as vagas que se tornaram “sem efeito” no ano passado. A substituição será de 305 professores de inúmeras disciplinas e escolas. Os outros 33 servidores farão parte do quadro da Assistência à Educação.

O secretário de Educação, Denílson Bento, disse que o GDF está "fazendo um ajuste em pessoal” e o momento é de “recomposição do quadro”.

“Esperamos a convocação até o término do semestre. Isso é o início de uma recomposição que não vinha sendo feita há muitos anos. Num segundo momento teremos mais convocação, para tentar recompor o quadro de professores”, disse.

O secretário informou que há 28 mil professores trabalhando atualmente. “Esperamos que até o fim deste ano a gente consiga contratar em torno de 1,5 mil professores”, disse. Bento afirmou também que há déficit em relação aos docentes que se aposentam.

“Ano passado tivemos uma aposentadoria de quase 900 professores e não tivemos recomposição. Este ano está em torno de 700 professores que irão se aposentar. Então, estamos fazendo recomposição dos professores que estão saindo do sistema”, completou.

O secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, afirmou em nota que as nomeações são “resultados da estratégia de planejamento anunciada pelo GDF”.

“As avaliações preliminares indicam que as medidas tomadas no início do ano foram eficazes e conseguimos uma ligeira redução no índice da Lei de Responsabilidade Fiscal. Conseguimos uma economia de quase R$ 60 milhões no primeiro quadrimestre”, afirmou Lacerda.

As pessoas nomeadas têm o prazo de 30 dias para tomar posse.

SindSaúde realiza reunião com comando de greve do HBDF


SindSaúde realiza reunião com comando de greve do HBDF

mai 16, 2012 Sem Comentário
A primeira reunião do SindSaúde com o comando de greve do Hospital de Base (HBDF) será realizada na quinta-feira, 17/5, às 16h, no auditório do sindicato. Durante o encontro serão discutidas as reivindicações da categoria, entre elas a incorporação da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA).

Servidores do HRC elegem comando de greve

Servidores do HRC elegem comando de greve

18, mai 2012 Sem Comentários por
O comando de greve do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi eleito por unanimidade de votos dos servidores. O grupo deverá mobilizar a categoria para o movimento grevista – que reivindica a incorporação da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA). A eleição ocorreu durante a assembleia realizada na manhã de sexta-feira, 18/5.
“O principal objetivo dessa assembleia é organizar os servidores de Ceilândia e prepará-los para a mobilização que irá ocorrer em setembro caso a GATA não seja incorporada”, disse o presidente do SindSaúde, Agamenon Torres. “Precisamos estar unidos e focar em um só objetivo que é a gratificação”, completou a diretora Marli Rodrigues.
”Assista notícias da GATA na sua TV”
No fim da assembleia, a agente social do HRC Celmi Margarida de Jesus ganhou uma TV LCD 47” da campanha “Assista notícias da GATA na sua TV”. Celmi foi a quinta vencedora da campanha, que já premiou servidores nos hospitais do Gama (HRG), de Base (HBDF), da Asa Norte (HRAN) e de Taguatinga (HRT).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Servidores e Empregados do GDF realizam manifestação unificada

Servidores e Empregados do GDF realizam manifestação unificada

Públicada em 19/04/2012

Não é apenas a categoria dos professores do ensino público que está descontente com o GDF. Na manhã desta quinta-feira (19), diversas categorias reunidas pela CUT-DF e pelo Fórum em Defesa do Serviço Público realizaram uma manifestação ao lado do Palácio do Buriti.

O foco do ato foi a publicação do decreto 33.550, em fevereiro passado, que determina uma política de reajuste zero para todas as categorias. Com o decreto, o GDF afirma que estão suspensas para 2012 qualquer concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título. Porém, na contramão do que afirma o governo, milhões do dinheiro público estão sendo gastos com publicidade, emendas e outras medidas que beneficiam setores já privilegiados, menos o trabalhador do DF.

"Exigimos valorização e respeito às categorias que lutam por uma Brasília melhor. As ações do governo estão em desencontro com os anseios dos trabalhadores, dos servidores públicos do GDF", disse o presidente da CUT-DF, José Eudes.

Enfatizando sempre a unidade das categorias, os sindicalistas presentes não descartaram a possibilidade de uma greve geral no serviço público do DF. "Vamos lutar com unidade e fazer o governo mudar a sua lógica com relação aos servidores. Temos que dizer não ao desmonte do serviço público. Nossa luta é muito maior que a de uma categoria só; é uma luta conjunta. Estamos tentando acertar nossos passos com o governo, mas se o cenário atual, de inflexibilidade e morosidade, permanecer, decretaremos um movimento grevista unificado", avaliou o secretário geral da Central, Cícero Rôla.

Em nota, a CUT-DF destacou que “passados mais de um ano do atual governo, a mudança proposta por Agnelo ainda não chegou na forma dos benefícios e benfeitorias almejados e tampouco os servidores e empregados públicos do GDF tiveram suas reivindicações atendidas, a maioria delas em forma de propostas pré-eleitorais”.

Ao final do ato, os servidores se juntaram aos professores para uma grande manifestação em frente ao Buriti.

Secretaria de Comunicação da CUT-DF

Contra o Decreto do Reajuste Zero, dia 19/04, às 10h, servidores e empregados do GDF da base do SINDSER irão ao Buriti

Contra o Decreto do Reajuste Zero, dia 19/04, às 10h, servidores e empregados do GDF da base do SINDSER irão ao Buriti

Públicada em 16/04/2012

Todos e todas à luta
  O cenário político de corrupção estabelecido nos governos Arruda e Roriz afundou o Distrito Federal em uma crise de solução quase inatingível. Com as eleições de 2010, e a oportunidade de trazer para a principal cadeira do Executivo local um governo que representasse a esperança de uma nova política para o GDF, a população de Brasília se uniu e elegeu um governador que naquele momento reunia as expectativas dos trabalhadores e da sociedade. A palavra de ordem dos eleitores nas urnas foi a de mudança.


Passados mais de um ano do atual governo, essa mudança ainda não chegou na forma dos benefícios e benfeitorias almejados e tampouco os servidores e empregados públicos do GDF tiveram suas reivindicações atendidas, a maioria delas em forma de propostas pré-eleição.


As categorias do GDF, cansadas de cobrar e de lutar pelo cumprimento das promessas do atual governo, estão unindo forças para dar ao movimento reivindicatório a dimensão que ele deve ter para que sejam ouvidas e respeitadas pelo governo do DF.


Os servidores e empregados públicos, assim como a CUT – Fórum em Defesa do Serviço Público e movimentos sociais não aceitam que a lei de responsabilidade fiscal seja usada como escudo contra as nossas justas reivindicações e como justificativa para as medidas de contenção dos gastos com pessoal, conforme Decreto publicado que prevê reajuste zero para as categorias.


 Com isso, o GDF perde a oportunidade de trazer novos ares à capital ao transformar em questionamentos às reivindicações trabalhistas. Prova disso é a greve dos professores e professoras do ensino público, deflagrada no dia 12 de março sem previsão de término. A permanência desta realidade impulsiona a ampliação da deflagração de movimentos grevistas em todo o Distrito Federal.


Na contramão do que afirma o governador, milhões do dinheiro público estão sendo gastos com publicidade, emendas e outras medidas que beneficiam ainda mais setores já privilegiados, menos o trabalhador e a trabalhadora do DF.
Temos a plena convicção de que as mudanças que o povo do Distrito Federal deseja passa pelo investimento em políticas públicas que melhorem o atendimento à população em todas as áreas (saúde, educação, transporte, segurança, lazer, cultura) e pela valorização dos servidores e empregados públicos que são os verdadeiros agentes que impulsionam a máquina pública.


Não ao reajuste Zero. Valorização e respeito às categorias que lutam por uma Brasília melhor.
Não recuaremos diante do cenário imposto. Continuaremos ocupando as ruas do Distrito Federal e utilizando o direito de greve para termos, de fato, um governo que priorize a qualidade do serviço público.
  CUT-DF e Fórum em Defesa do Serviço Público

quinta-feira, 29 de março de 2012

GDF diz não poder remanejar verba para repassar a professores

28/03/2012 20h03 - Atualizado em 28/03/2012 20h03

GDF diz não poder remanejar verba para repassar a professores

Sindicato quer que governo use R$ 285 milhões do Fundo Constitucional.
Greve completa 17 dias nesta quarta; GDF diz que não vai entrar na justiça.

Do G1 DF

A secretária de Planejamento em exercício do Distrito Federal, Wanderly Costa, disse nesta quarta-feira (28) que o governo não pode remanejar recursos do Fundo Constitucional para reajustar o salário dos professores da rede pública, como reivindica o sindicato da categoria. A entidade quer que o GDF use R$ 285 milhões do fundo para conceder o aumento.
O diretor jurídico do Sindicato dos Professores, Washington Dourado, contesta as explicações do governo. Segundo ele, o GDF está usando os R$ 285 milhões para outras áreas. Segundo ele, o sindicato pode ir até a Justiça se for necessário. “Basta uma decisão política do governo para o fim da greve”, disse.
Segundo Wanderly , a proposta é ilegal, porque a verba faz parte das despesas de custeio e é usada para pagar auxílio-alimentação e auxílio-creche a servidores. Segundo a secretária, já foram gastos este ano R$ 46 milhões desses recursos para o pagamento dos benefícios.

Ela disse que os gastos são enquadrados como despesas obrigatórias, previstas em lei, e que o governo é obrigado a cumprir. “Retirar dinheiro dessas despesas significa que os próprios professores deixariam de receber auxílio-alimentação e auxílio-creche”, afirmou.
A secretária disse ainda que a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Distrito Federal determina que os recursos do Fundo Constitucional sejam computados na receita corrente do DF. Segundo ela, se o recurso for retirado das despesas de custeio para despesas de pessoal, a receita do DF cai. “Esse ano não tem nenhum centavo para qualquer categoria”, disse.
De acordo com o porta-voz do GDF, Ugo Braga, o governo está aberto a conversar todo dia com a categoria mas não tem encontro agendado. Ele disse que o secretário de Educação, Denilson Bento, pode receber uma comissão da categoria nesta quinta, quando os professores fazem um ato público na frente da Secretaria de Educação.
Justiça
O porta-voz também descartou neste momento uma eventual ação judicial do GDF contra a greve dos professores. "Não existe nenhum risco de judicializarmos a greve."
O GDF também divulgou nesta quarta os números sobre adesão da categoria ao movimento. De acordo com o governo, nas 14 regionais de ensino a adesão é de 37%, o que significa que, dos 20,5 professores da rede pública, 7,6 mil estão parados.

Professores fazem ato público por cumprimento de acordo com GDF

29/03/2012 12h27 - Atualizado em 29/03/2012 13h59

Professores fazem ato público por cumprimento de acordo com GDF

Grevistas vão ser reunir com secretário de Educação na tarde desta quinta.
GDF reafirma que vai cortar ponto de grevistas, mas descarta ir à Justiça.

Felipe Néri Do G1 DF

Professores da rede pública de ensino do Distrito Federal realizaram ato público em frente à Secretaria de Educação na manhã desta quinta-feira (29). A diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro) Rosilene Correa informou ao G1 que uma reunião foi marcada com o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa. A assessoria de imprensa do órgão confirmou que secretário irá se reunir com os professores, às 14h30, na tentativa de acabar com a greve, que já dura 18 dias.
Cerca de 1 mil professores, segundo a PM, se reuniram em ato na sede da Secretaria de Educação (Foto: Felipe Néri/ G1)Cerca de 1 mil professores, segundo a PM, se reuniram na Secretaria de Educação (Foto: Felipe Néri/ G1)
A manifestação reuniu cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A categoria pede aumento salarial para 2013 e 2014. O Sinpro alega que o reajuste concedido em 2011, de 13,83%, equivale ao crescimento do repasse do Fundo Constitucional do DF.
Os professores também reivindicam a implantação do plano de saúde para os servidores e a convocação dos docentes aprovados em concurso, além da reestruturação do plano de carreira com isonomia salarial em relação aos demais cargos distritais de ensino superior.
A Secretaria de Planejamento reafirmou nesta quinta (29) que os professores que estão fora de sala de aula terão desconto na folha de pagamento de todos os dias parados. O corte só será feito a partir de maio. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o governo mantém a decisão de não oferecer ajuste salarial, mas não pretende entrar na Justiça contra a manutenção da greve.
Motoristas tentam cruzar a L2 Norte no momento da manifestação (Foto: Felipe Néri/ G1)Motoristas tentam cruzar a L2 Norte no momento da
manifestação (Foto: Felipe Néri/ G1)
Trânsito
Depois do ato público em frente ao prédio da Secretaria de Educação, os manifestantes bloquearam parte da L2 Norte entre 12h e 12h15. Os dois sentidos da via, de três faixas em cada lado, foram ocupados pelos professores, na altura da 607 Norte. A polícia desviou a passagem dos carros para a L3 Norte e para as vias das quadras comerciais.
Apesar da interrupção do tráfego ao longo de aproximadamente 1 quilômetro da L2 Norte no momento da manifestação, o trânsito voltou a fluir normalmente depois de 12h20.