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sexta-feira, 16 de março de 2012

CRM suspende 'interdição branca' na UPA de Samambaia

16/03/2012 17h01 - Atualizado em 16/03/2012 21h10

CRM suspende 'interdição branca' na UPA de Samambaia

Entidade havia proibido médicos de atender devido a condições precárias.
Secretaria de Saúde anunciou contratação temporária de 18 médicos.

Do G1 DF

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal informou nesta sexta-feira (16) que  suspendeu o pedido para que os médicos da Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia deixassem de atender a população.
Desde 13 de fevereiro o atendimento estava suspenso a pedido do sindicato da categoria, que alegava falta de condições de trabalho.
A decisão do CRM foi motivada pela contratação temporária de 11 clínicos e sete pediatras pelo GDF. De acordo com o presidente do CRM, Iran Cardoso, haverá pelo menos quatro médicos em cada turno. "O conselho não quer interditar novamente. Vamos manter uma conversa franca e continuar fazendo a fiscalização."
Atualmente, segundo o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, a regional de Samambaia conta com 35 clínicos e 25 pediatras. Os médicos atuam em escalas na UPA e no hospital. Parcerias com unidades da Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia e Taguatinga também devem ajudar no atendimento.
Miziara disse ainda que até a próxima semana devem ser contratados novos profissionais. Também informou que o GDF pretende construir mais dez UPAs. Ele informou ainda que o novo modelo de gestão das UPAs deve ser definido até maio e afirmou que espera que até o final do ano elas estejam funcionando sob o regime que vier a ser aprovado.
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Atendimento abaixo do esperado
A UPA de Samambaia registrou 80 mil atendimentos entre 15 de fevereiro do ano passado e 5 de janeiro deste ano, segundo a Secretaria de Saúde.
O número é cerca da metade da estimativa anunciada na inauguração, de 500 pacientes por dia, o que daria 162,5 mil atendimentos no período.
De acordo com a pasta, a quantidade atendida corresponde à real demanda da UPA e não a uma suposta má prestação de serviço.
No início do mês, o governo do Distrito Federal suspendeu a chamada pública para seleção de organizações sociais interessadas na gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das cidades de São Sebastião, Recanto das Emas, Samambaia e Núcleo Bandeirante. De acordo com a Secretaria de Comunicação, o prazo dado para inscrições foi pequeno e poucas instituições se credenciaram.

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